Contribuição da Sociologia das associações para o campo ambiental: um estudo no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro / campus Volta Redonda - BR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Wagner Francisco Marinho da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Multidisciplinar
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14313
Resumo: Esta pesquisa buscou compreender como os educadores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro campus Volta Redonda produzem o conhecimento sobre o ambiente, a partir de entrevistas e pesquisa documental realizada à luz da Sociologia das Associações, cunhada principalmente por Bruno Latour. Acredita-se que a concepção dos educadores sobre o ambiente influencia suas práticas em Educação Ambiental. As controvérsias identificadas nas conversas com nossos entrevistados foram as bases para compreender que nossos informantes não separam natureza e cultura: misturam política, ciência, crenças, valores, etc., e a prática de Educação Ambiental naquela escola? O campus Volta Redonda do Instituto Federal do Rio de Janeiro é resultante de uma recente expansão da Educação Profissional no Brasil, que envolveu política, ciência, investimentos, leis, demandas sociais e ambientais. As demandas por Educação Ambiental são, particularmente, muito significativas numa cidade como Volta Redonda que possui a Companhia Siderúrgica Nacional e tantos problemas ambientais. A rede sociotécnica foi a ferramenta utilizada para analisar como as ações se distribuem entre estes elementos humanos e não-humanos no campus Volta Redonda, não só internamente, mas também fora dos seus portões. O presente relato pode contribuir para o campo da Educação Ambiental ao apontar que não existem modelos prontos ou educação padronizada que possam ser universalizados. O que pode ser universalizado na Educação Ambiental é a necessária discussão epistemológica sobre os significados de natureza e de cultura. Tanto a sociedade que acredita ser moderna, assim como também aquelas sociedades que os modernos afirmam que não são modernas, têm a cultura e a natureza como entes inseparáveis, indissociáveis.