Contra as correntes: condições de acesso e permanência de estudantes universitários egressos do Pré-Vestibular Popular Construção no Rio de Janeiro
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22428 |
Resumo: | A presente dissertação tem como objetivo central analisar as condições de acesso e permanência de estudantes universitários, egressos do Pré-Vestibular Popular Construção em Manguinhos-RJ.Com base no materialismo histórico e dialético, o estudo identificou as lutas e práticas políticas vinculadas à emergência e consolidação dos Pré-vestibulares Populares no Brasil, em particular no Rio de Janeiro, além de demarcar as condições socioeconômicas do território de Manguinhos-RJ, bem como identificar as expectativas profissionais/pessoais dos sujeitos após a finalização do curso. Verificamos que a educação pública está sob a lógica do capital, comprometida em domesticar a classe trabalhadora à expansão da acumulação do capital, não os preparando também para o trabalho intelectual e para a continuação dos estudos em nível superior. Constatamos que os Pré-Vestibulares Populares emergem reivindicando uma educação socialmente referenciada e a democratização no acesso e permanência da classe trabalhadora na universidade pública. Identificamos que Manguinhos-RJ é marcado pela ausência de políticas públicas, possuindo um dos piores IDH da cidade do Rio de Janeiro. A partir das entrevistas, observamos que as condições de acesso e permanência dos estudantes de Manguinhos-RJ na universidade pública são desfavoráveis, devido às condições materiais de vida, marcadas pela desigualdade social. Em síntese, essa pesquisa concluiu que a universidade pública é elitizada, surge com esse perfil e se mantem pouco permeada pela classe trabalhadora, mesmo diante as políticas de acesso e permanência implantadas pelos governos petistas. |