Cinelândia: território de socialidade e de narrativas sem fim

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Macêdo, Cibele Mariano Vaz de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15193
Resumo: A presente Tese de Doutorado parte da hipótese de que determinados lugares da cidade se constituem enquanto territórios de socialidade e influenciam a constituição da subjetividade das pessoas que neles convivem. Propõe-se o conceito de território de socialidade, isto é, alguns territórios apresentam características peculiares, que os tornam mais propensos para o exercício da socialidade. A Cinelândia, entendida enquanto um território de socialidade, foi palco de momentos significativos na história cultural e política do Rio de Janeiro, e mantem-se sempre viva em significado.A pesquisa foi realizada, utilizando a narrativa como método, 15 pessoas que possuíam alguma relação com a Cinelândia foram entrevistadas. Teoricamente, partiu-se de uma perspectiva macro, o multiculturalismo na formação das cidades, passando pela construção política e social do Rio de Janeiro, indo à história da Cinelândia, chegando à constituição coletiva do sujeito e à subjetividade das narrativas e concluindo com o micro, as narrativas de cidadãos comuns sobre as suas vidas em relação com a Cinelândia. Sendo necessário romper com qualquer ilusão de homogeneidade, com a naturalização da cidade, com a noção de sujeito determinado e de uma verdade única, conclui-se que a Cinelândia só existe enquanto território de socialidade porque ela coexiste com os sujeitos que nela exercem suas trocas de socialidade E são as histórias de cada um dos sujeitos que fazem a história da Cinelândia, uma história sem fim