Do real da morte ao imaginário do amor: Clarice Lispector e José Saramago em um recorte à luz da psicanálise

• Ano de defesa: 2016
• Autor(a) principal: Rodrigues, Cláudia dos Santos
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras; BR; UERJ; Programa de Pós-Graduação em Letras
• Palavras-chave em Português: Psychoanalysis; Love; Death; Lispector, Clarice, 1925-1977 Crítica e interpretação; Saramago, José, 1922-2010 Crítica e interpretação; Lispector, Clarice, 1925-1977. A hora da estrela; Saramago, José, 1922-2010. As intermitências da morte; Literatura e psicanálise; Amor na literatura; Morte na literatura; Psicanálise; Amor; Morte; CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6864

Esta dissertação tem como objetivo a leitura dos romances A hora da estrela (1977), de Clarice Lispector e As intermitências da morte (2005), de José Saramago, a partir da psicanálise. A leitura desses romances visa abordar os temas da morte e do amor. No romance de Clarice Lispector, esses temas se articulam com os temas do duplo e do estranho, os quais mereceram uma atenção especial na obra de Sigmund Freud. Quanto ao romance de Saramago, o modo pelo qual esses temas são apresentados nos remete aos conceitos de real, simbólico e imaginário, criados por Jacques Lacan. Esses romances ilustram de modo surpreendente a constatação de Freud e de Lacan de que os escritores sempre souberam o que eles descobriram, com empenho e muito esforço.