A busca por reconhecimento na favela do Morro da Mangueira
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13218 |
Resumo: | Este trabalho tem por objetivo analisar a busca por reconhecimento no Morro da Mangueira através das mediações simbólicas favorecidas pelo samba. Com isso, será mostrado como o samba gerou um ponto de ruptura no tipo de reconhecimento buscado pelos moradores da favela. A base conceitual deste estudo inicialmente encontrou suporte nos trabalhos iniciais de Hegel, que influenciou outros pesquisadores no século XX como Charles Taylor, Nancy Fraser, Alex Honneth, Paul Ricouer. Sob o ponto de vista geográfico analisamos o tipo de reconhecimento que um território historicamente segregado poderia alcançar. Assim, alguns elementos da cultura popular originados a partir do samba são apresentados como contribuição empírica para esta pesquisa. Os aspectos relacionados ao reconhecimento como ações afirmativa e transformativa, e a estima social tem como exemplo as relações sociais construídas e materializadas a partir da fundação do G.R.E.S Estação Primeira de Mangueira. O estreitamento dos laços sociais e de convivência em torno da Escola de Samba, os compositores da favela do Morro da Mangueira e de fora dela, criaram músicas que retratam parcialmente a realidade da vida na favela. Talvez isso tenha favorecido a mediação entre as diferentes classes sociais, que independentes de sua posição hierárquica na sociedade, deslocam-se para um território de cultura em busca de divertimento e lazer ou até mesmo como evasão da exigente vida capitalista |