Mangueira: um simbólico lugar forjado no ritmo do samba e no passo de seus desfilantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Pizotti, Alexandre Moura
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13410
Resumo: Tentar interpretar as múltiplas dimensões do mundo vivido dos moradores do Morro da Mangueira, zona norte do Rio de Janeiro, no cenário urbano carioca, por meio da experiência de seus compositores ou simpatizantes, é o principal esforço deste trabalho. Acreditamos que tal empreendimento se justifica tendo em vista que a simbologia emanada pelo Morro da Mangueira se expressa também, e talvez principalmente, por intermédio da cadência de seu samba e no ritmo de seus desfilantes, tendo como principal agente o Grêmio Recreativo Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, uma das primeiras escolas de samba fundadas na cidade, proporcionando assim uma aura de primeira grandeza a toda a sua comunidade, trazendo ao morro notoriedade no imaginário carioca, nacional e internacional. Buscando trilhar o caminho da lógica da descoberta, procurando a cada verso traduzir o sentimento e o entendimento com respeito a Mangueira a partir do rico cancioneiro produzido por seus compositores ou simpatizantes, a pesquisa se apóia nos fundamentos teóricos e metodológicos da Geografia Humanística, baseados na fenomenologia e hermenêutica. Neste contexto, busca-se entender o mundo vivido da Mangueira em seu caráter simbólico, um lugar / lar de grande significado na alma do carioca e do povo brasileiro