Primavera Árabe: o discurso orientalista no jornalismo brasileiro
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciência Política |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12534 |
Resumo: | A Primavera Árabe correspondeu ao período de protestos pró-democracia em diversos países árabes em 2011. As manifestações que resultaram na saída de líderes de governo e em guerras civis foram amplamente acompanhadas internacionalmente, inclusive pela mídia brasileira. O nosso interesse foi compreender como o trabalho midiático foi realizado a partir das concepções de Orientalismo de Bernard Lewis e Edward Said. A análise de todo material publicado sobre o tema nos jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e O Globo nos possibilitou concluir que a cobertura jornalística apresenta características do orientalismo tal qual o define Said: os meios de comunicação estudados se utilizaram constantemente de estereótipos e generalizações para a representação dos acontecimentos. O diferencial desta cobertura, em comparação com ocasiões anteriores, foi utilização de enquadramentos distintos, focando em quadros mais sutis, como, por exemplo, islamismo antidemocrático do que islamismo terrorista. |