Corpo-tecelão: Urdume aberto às tramas experimentais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Souza, Alexandre Heberte Mendes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Artes
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Fio
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20341
Resumo: O objetivo desta dissertação é apresentar a pesquisa, os desenvolvimentos e as experiências do Corpo-tecelão e seu vocabulário inventado, para ficcionar a tearlogia, ciência ficcional de quem trama a si. 1. Fazer reflexotramas. 2. Investigar as camadas do tecido, as provocações e atravessamentos que acontecem na mente denominados de tecitarmentos. 3. O tramarbolismo dentro de nós, que se fixam. 4. Se repetem e se renovam nas molecucituras. 5. Das torções se constituem a espessura dos enerfios ao passar dos anos. Novas palavras, tecituras, ferramentas da linguagem têxtil para dar conta da investigação do que pode o fio no contemporâneo e em dialogo com outros campos. O trabalho é dividido em três momentos: urdir, tecer, dar acabamentos. Assim como na tecelagem, começamos com a apresentação das palavras obras, inspirado pela artista Grada Kilomba. Além do vocabulário inventado, são convocados para montar o urdume da pesquisa, os artistas brasileiros: Cildo Meireles, Edith Derdyk, Janaina Melo, Hélio Oiticica, Lygia Clarck, Ernesto Neto e Ana Maria Maiolino. Obras dos artistas são selecionadas para explicar e exemplificar a ideia do urdume aberto às tramas experimentais. O passo seguinte da trama se desenvolve com os autores Michel de Certeau, Emanuele Coccia, Renato Cohen, Guiles Deleuze e Félix Guattari, Vilém Flusser, Michel Foucault, Merlin Sheldrake, Tim Ingold, Rosane Preciosa, Richard Schechner, Diana Taylor, e Mariana Guimarães. Artistas e referências colaboram na fundamentação e na materialidade tecida dos conceitos propostos a partir do corpo que tece em performance, documenta a tecelagem de dentro do oficio. Tece a si e a outro, na mesma tecitura