Jornalismo nativo digital brasileiro e novos arranjos econômicos: o caso do jornal Nexo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Couto, Marlen Barbosa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Comunicação Social
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Comunicação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16687
Resumo: O Brasil viveu um crescimento de veículos nativos digitais na segunda década do século XXI, um momento de pressão econômica e crise no financiamento das empresas de mídia caracterizado pela queda das receitas de publicidade, que agora passam a ser direcionadas a plataformas como Google e Facebook. Essas organizações, nascidas no mundo pós-web, representam alternativas à configuração tradicional da indústria do jornalismo no país, marcada pela formação de grandes conglomerados e pela concentração de mercado. Um dos nativos digitais surgidos nesse período é o Nexo, jornal fundado em 2015 em São Paulo com a proposta de oferecer jornalismo explicativo, referência no mercado pelo uso de ferramentas multimídia e pela conquista de diversos prêmios internacionais ligados ao design e à tecnologia. Esta pesquisa traz dados quantitativos e qualitativos no estudo de caso do Nexo e subsídios para outras abordagens dos veículos nativos digitais. O objetivo é entender as características do modo de produção e de financiamento do Nexo consideradas como típicas dos veículos nativos digitais e, ao mesmo tempo, analisar o que diferencia a experiência deste veículo brasileiro daquela observada em outros nativos digitais do país à luz de estudos sobre o tema realizados até aqui. Com isso tenta entender os “modelos de resiliência” desses novos players brasileiros de mídia, indicando tanto os arranjos que tornam possível sua sobrevivência quanto os dilemas enfrentados na sua organização.