“Cair na rede”: circulações desde os abrigos da cidade
Ano de defesa: | 2019 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Ciências Sociais Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16939 |
Resumo: | Tomando os abrigos municipais como ponto de partida, esta tese busca mapear alguns dos mecanismos acionados para gerir – e produzir – corpos precarizados em suas circulações e encontros com o Estado. Traço pistas sobre que cidade e que Estado se fazem para gerir indesejáveis de várias ordens e circunstâncias pelo tecido urbano e em sua malha administrativa e que subjetividades e moralidades emergem dos encontros (constantes) desses com a máquina governamental do Estado. Também traço, através da etnografia, as múltiplas marcas de precariedade que atravessam e se inscrevem nesses corpos que, em algum momento de sua vida – ou vários – “entram” ou “caem nas redes” de assistência. A pesquisa parte de trabalho de campo realizado em dois abrigos municipais do Rio de Janeiro entre os anos de 2015 e 2017. A partir dos abrigos, acompanhei algumas pessoas usuárias em suas circulações por outras instituições estatais e não estatais. Essa pesquisa começa na rua, na observação das políticas de “ordenamento urbano” postas em prática durante os preparativos da cidade para os grandes eventos, entra nos abrigos e acompanha, mais de perto, a circulação de uma usuária por entre instituições diversas. |