Os efeitos da leitura de Fazendo Ana Paz, de Lygia Bojunga, em seus leitores: recepção e oralidade
Ano de defesa: | 2021 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16909 |
Resumo: | A leitura contribui fundamentalmente para o desenvolvimento do indivíduo. Levando em consideração as vivências leitoras de cada aluno, a forma de realização dessa prática é constantemente passível de mutações. Utilizando como corpus o livro Fazendo Ana Paz, de Lygia Bojunga, pretendeu-se compreender, sob o viés da Estética da Recepção, como alunos de duas turmas do 9º ano do Ensino Fundamental II formam diferentes sentidos sobre o mesmo texto. O presente trabalho, cuja metodologia adotada foi a qualitativa-quantitativa, fundamentou-se, dentre outros, nos estudos de leitura dos autores Pennac, Vargas e Cademartori e nos de Estética da Recepção de Iser, Jauss e Zilberman, para refletir sobre os resultados obtidos por meio da pesquisa de campo, realizada em uma escola da rede privada da cidade de Campos dos Goytacazes, interior do Rio de Janeiro. Esta Dissertação de Mestrado abordou ainda¸ principalmente com base nos textos de Nilce Sant’anna Martins, aspectos relacionados à oralidade, elemento bastante marcante na prosa falada de Lygia Bojunga, e que, juntamente com outras marcas estilísticas empregadas com louvor pela autora fazem desta um cânone da literatura. Por fim, aponta-se a necessidade de se explorarem livros literários cujo registro se aproxima à língua falada coloquial, validando-a como linguagem literária. Ressalta-se que não se devem ignorar as particularidades de cada aluno, referentes tanto às experiências de mundo quanto às de leitura, de forma que os docentes não limitem suas turmas a interpretações preestabelecidas por eles mesmos. |