Reinvenções Convocadas pelo Atendimento às Mulheres em Situação de Violência em uma Favela do Rio de Janeiro
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14866 |
Resumo: | A presente Dissertação busca fazer uma reflexão sobre os espaços de discussão e atendimento de mulheres em situação de violência doméstica e familiar e as práticas de acolhimento, das mais antigas às contemporâneas, em especial quando direcionadas às mulheres moradoras de favela, atravessadas por marcadores de diferença e desigualdade como a pobreza e a raça. Utilizei nessa pesquisa uma metodologia referenciada na análise institucional fazendo principalmente o uso da ferramenta análise de implicações, propondo negar qualquer universalidade ou neutralidade dessa pesquisa e nos feminismos que pensam as pluralidades e as interseccionalidades. Com essas lentes, fiz a leitura de um diário de campo que produzi durante dois anos de participação ativa no Centro de Referência de Mulheres da Maré Carminha Rosa - um lugar de acolhimento e atendimento de mulheres em situação de violência localizado no Complexo da Maré, favela da cidade do Rio de Janeiro -; assim como um diário de campo continuado, produzido ao longo da pesquisa a partir dos espaços de debate desse tema e do cotidiano da Universidade. A questão que se desenha a partir dos analisadores que surgem desse processo faz indagar quais são as reinvenções convocadas por essas práticas quando elas se endereçam a uma população que não é contemplada pelo sujeito universal da ciência hegemônica e que não é prioritária das políticas públicas e das soluções jurídicas tão populares nos dias de hoje, como a Lei Maria da Penha. As necessárias reinvenções passam por diversos temas, como masculinidades, racismo, território e segurança pública e formação profissional, buscando pistas para novos fazeres, para a reinvenção não como uma ação pontual, mas um método continuado |