Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Paula, Karina de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/25079
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Resumo: |
A presente dissertação de mestrado buscará compreender alguns aspectos relacionados às dinâmicas e recursos encontrados por mulheres para incluir na agenda pública e na política governamental o reconhecimento da violência doméstica contra a mulher enquanto problema público, culminando na ação direta de diferentes atores institucionais. Para analisar esse processo, parte-se das construções conceituais analíticas sobre a ecologia dos problemas públicos da escola de Chicago, observando as diferentes etapas pela qual as afetações sociais ganham visibilidade e legitimidade até tornarem-se problema público e ingressarem na agenda pública. A partir do ciclo das políticas públicas, analiso como se dá o ingresso do problema na agenda política, transformando-os em objeto de intervenção direta do Estado, suas instituições e seus agentes. Ao reunir o ciclo do problema público com o ciclo das políticas públicas para analisar as políticas públicas para as mulheres em situação de violência doméstica, torna-se notável como seus processos se retroalimentam. Por meio da pesquisa documental e observações de campo, realizadas entre 2017 e 2020, analiso os percursos da cultura Lean-in (faça acontecer) que atribui às mulheres o papel de centralidade na ação e as incute a responsabilidade de sua atuação frente as adversidades, associados aqui à solidariedade e ao ativismo feminista e pró-mulher. Nesse processo, as empreendedoras de políticas públicas possuem um papel central de transformação de demandas oriundas das arenas públicas em ação institucional do setor público. Por fim, apresento, a partir da implementação de políticas públicas expressas pela Lei Maria da Penha, como as demandas das instituições públicas podem divergir das demandas para a efetivação das políticas públicas, bem como a sua efetivação estará atrelada à estrutura burocrática dos organismos que as recepcionam e ao senso prático de seus operadores e às sensibilidades dos agentes públicos que encontram-se entre o fazer o possível e o impossível para atender a mulher que busca atendimento junto aos serviços especializados. |