Grupo de atendimento com-por pessoas negras: afrofuturismo em ação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Santos, Loíse Lorena do Nascimento
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21934
Resumo: Esta pesquisa tem por objetivo acompanhar os efeitos produzidos nos encontros do dispositivo COM- POR, como prática de cuidado e produção de vida entre pessoas negras como ação afrofuturista. Afrofuturismo, de acordo com Dery (1994) é a expressão artística de ficção científica com protagonismo negro. Com Nátaly Neri (2017), uma das compreensões deste movimento artístico é como uma proposição radical de que pessoas negras existem no futuro. Em 2002, como resultado de muita luta dos movimentos negros denunciando o racismo em diversas áreas do conhecimento, inclusive na saúde, a Psicologia enquanto ciência e profissão passa a ter uma resolução que estabelece normas para atuação das psicólogas e dos psicólogos a respeito do preconceito e da discriminação racial. Entretanto, quando comparamos a data destas resoluções e publicações com o estudo feito por Gouveia e Zanello (2019), percebemos que existe muito ainda a ser feito nesta área a fim de que políticas de cuidado em saúde mental da população negra possam ser ferramentas para nos fazer viver. Sendo assim, convocamos o campo, conceitos, autoras e autores para dialogar sobre como unir pessoas negras no campo da psicologia, na realidade Brasileira, pode produzir uma virada de transformação das histórias únicas contadas sobre psicologia e relações raciais. Encontrando outras possibilidades em que a psicologia deixe de corroborar com o sofrimento para tornar-se produtora de amanhãs para as pessoas negras, contribuindo também com a formação de estudantes de psicologia ética, social e politicamente engajados com a luta antirracista.