Dinâmica socioespacial da região geográfica imediata de Três Pontas - Boa Esperança no sul de Minas Gerais
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22486 |
Resumo: | O presente estudo tem como objetivo analisar as transformações socioespaciais da Região Geográfica Imediata de Três Pontas-Boa Esperança, integrante da Região Geográfica Intermediária de Varginha, no Sul de Minas Gerais, constituída por cinco municípios, pautada na nova Divisão Regional, elaborada pelo IBGE em 2017. No que tange ao recorte temporal, buscamos analisar as transformações socioespaciais da região a partir da década de 1990, momento este em que o Brasil passava por grandes mudanças principalmente com a nova Constituição de 1988. Quanto à justificativa, os estudos regionais e neste caso sobre a Região Geográfica Imediata de Três Pontas - Boa Esperança se faz necessário principalmente para fins de planejamento administrativo público, oferecendo elementos para a compreensão da dinâmica territorial; com dados que são úteis para as políticas públicas locais, ou seja, subsidiar o poder público, nas esferas do poder Executivo e Legislativo Municipal, com informações e análises atuais. Nesse sentido, será possível observar as transformações ocorridas tanto no espaço rural, quanto no urbano. Os caminhos metodológicos da presente pesquisa estão constituídos em levantamento bibliográfico, dados secundários do IBGE e outras instituições de pesquisa, análise da transição das Mesorregiões e Microrregiões Geográficas para as Regiões Geográficas Imediatas e Intermediárias do IBGE de 2017, trabalho de campo: realização de entrevistas simples (bola de neve como técnica de amostragem); entrevista com principais players da região, produção de mapas, criação de figuras, quadros e tabelas. Nesse contexto, por meio das visitas de campo e dos dados secundários levantados, os resultados mostraram mudanças e alterações dos setores econômicos do recorte territorial estudado, isso influencia principalmente no mercado de trabalho, antes o agronegócio era o setor-chave, embora ele ainda continue sendo muito relevante, com destaque para a produção cafeeira, e de novas culturas agrícolas, como a soja e a uva, no entanto, a atividade industrial vem crescendo e hoje é o setor que mais emprega mão de obra. Para concluir se faz necessário compreender tais mudanças, desta forma, é possível pensar em planejamento e promoção de melhorias para a população, fundamentalmente com relação à mobilidade/deslocamento dos residentes no espaço urbano como no rural por motivos diversos, seja para o trabalho, consumo, educação, lazer e saúde. |