Oportunidades políticas e estratégias militantes em contextos de violência rotinizada: uma comparação entre a Zona Oeste do Rio de Janeiro (Brasil) e Guerrero (México)
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Sociologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15511 |
Resumo: | A presente tese busca contribuir para o entendimento da militância em contextos com alto grau de coerção e violência, onde atores armados - como a milícia, traficantes de drogas a varejo e outros grupos criminosos - se instalaram de forma ostensiva. Assume-se, portanto, que tais espaços seriam adversos para os militantes, que nesse trabalho, são jovens de idades entre 19 a 29 anos. Os contextos comparados são parte da Zona Oeste do Rio de Janeiro, no Brasil, e o estado de Guerrero, no México, semelhantes pela convergência de pobreza e violência, analisados a partir de suas semelhanças e diferenças para a ação militante. Dessa forma, a partir das noções centrais de oportunidades e estratégias, pretende-se contribuir aos repertórios conceituais de estudo de movimentos sociais. A hipótese principal do trabalho foi que a (iminência da)violência auxilia a compreensão da (ausência de) militância. A fim de verificá-la, foi realizado um estudo bibliográfico e uma pesquisa empírica nos lugares supramencionados, para traçar as bases comuns e divergentes das estratégias contestatárias de jovens homens e mulheres, a partir das oportunidades políticas existentes. Dessa maneira, foi possível constatar o quanto as opções de militância ora se radicalizam nessas regiões, ora se organizam em resistências mais ocultas através de pautas que não digam respeito à segurança pública e nem sempre manifestadas como documentado pela literatura dos movimentos sociais. |