Escrever, refletir, compartilhar: marcas da formação continuada em registros de uma professora das infâncias
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10030 |
Resumo: | O objetivo desse trabalho é estudar a importância do registro docente na formação continuada das professoras das Infâncias. Busco, nesse estudo, apresentar a relevância do registro no processo de formação das professoras a partir dos meus relatos pessoais, que foram escritos durante a minha experiência na Creche UFF. Trago os relatos que representam o grupo docente da Creche entre 2007-2014, compreendendo que a rede de saberesefazeres (ALVES, 2010), formada por seres humanos em suas múltiplas e complexas relações, é o que compõe um cotidiano de conhecimentos e significações que se tecem nos espaçostempos da escola. Apresento o registro como uma lente, que ajuda a ver o cotidiano e pensar sobre ele. Compartilhar os sentimentos, as dúvidas e a escrita contribui para reinventar as ações e nos conscientizar de fato a respeito do nosso inacabamento (FREIRE, 2000), que nos impulsiona a ir além do que está posto, nos tirando do isolamento. Nesse sentido, reafirmo a importância de toda professora se colocar como pesquisadora da própria prática. A formação inicial ou continuada no e com o cotidiano potencializa a professora das infâncias, que passa a ter a investigação, o registro e a socialização como ferramentas essenciais para compreender suas ações e produzir conhecimentos com maior autonomia. O registro dá visibilidade ao trabalho docente e reforça o posicionamento político de que professoras são pesquisadoras e, assim, produzem conhecimentos, no caso, conhecimentos sobre a infância. Esses conhecimentos, que as professoras pesquisadoras tecem a respeito das infâncias, valorizam a cultura infantil e deixam marcadas em como as crianças pensam e sentem, privilegiando o processo e não somente a produção. |