O Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura e o Novo Banco de Desenvolvimento: Inovações e limitações para o desenvolvimento do Sul Global
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21878 |
Resumo: | No século XXI, a China possui um crescente engajamento nas organizações multilaterais existentes, além de criar organizações internacionais próprias. Nos anos 2010, foram criados dois Bancos Multilaterais de Desenvolvimento (BMDs), o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) e o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (BAII), as primeiras instituições internacionais criadas e lideradas pela China. Este trabalho objetiva analisar o papel que estas duas instituições podem exercer na elevação do poder normativo chinês no Sistema Internacional (SI). Para tanto, se utiliza a perspectiva neogramsciana das Relações Internacionais para analisar o papel que estes dois BMDs desempenham no SI, bem como a perspectiva do Novo Institucionalismo para avaliar a influência destas instituições no campo dos BMDs. Foi realizada uma análise documental da estrutura de governança destes bancos e uma análise empírica dos projetos aprovados por eles entre 2016 e 2020, com o objetivo de avaliar seu grau de inovação no campo dos BMDs. Conclui-se que estas instituições representam inovações sistêmicas importantes para a elevação do poder normativo chinês, mas ainda não são capazes de causar processos isomórficos em outras instituições. Pelo contrário, são duas instituições que passam por amplos processos de isomorfismo institucional de organizações como o Banco Mundial, corroborando com as teses de que estas instituições não representam uma ameaça, mas um complemento chinês ao sistema financeiro internacional. |