Resistir na Educação Infantil: pela possibilidade de uma educação não sexista
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10507 |
Resumo: | Essa dissertação tem como objetivo pensar sobre/com as concepções de gênero nos/com os cotidianos da Educação Infantil a partir de rodas de conversas, brincadeiras, interações, falas, olhares, gestos e construções de histórias e teorias. A pesquisa se desenvolveu em uma das turmas do colégio Oga Mitá, situado no bairro de Vila Isabel. Nossa intenção é problematizar a produção performativa do gênero com crianças pequenas, considerando que as normas e enquadramentos que as cercam podem moldar seu campo de visão. Essas percepções, que adquirem através de referências culturais em articulação com os processos curriculares, acabam por produzir diferença. Através das perspectivas das pesquisas nos/dos/com os cotidianos, nos propomos a exercer um mergulho com todos os sentidos, nesta instituição, articulando também com as redes de conhecimento tecidas pela pesquisadora. Desta forma, essa dissertação também conta com relatos de experiências que ocorreram em uma instituição pública de ensino que a pesquisadora trabalha, e que serviram de inspiração para pensar como certas formas de agir e resistir fazem parte do contexto. Partimos dessas e outras memórias, que nos constituem, buscando também como referências, músicas, poemas e conversas, a fim de compreender como as normas, expectativas e papéis de gênero podem ser reforçados e negociados. Para tanto, entendemos que, além de normatizações, os cotidianos escolares também são espaços para resistências, desvios, brechas e transformações. Onde as crianças encontram caminhos cotidianos para propiciar questionamentos, subversões, construindo suas próprias teorias |