A articulação do reducionismo tecnicista à sofisticação tecnológica no discurso das políticas educacionais
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10437 |
Resumo: | Este estudo investiga as políticas educacionais no Brasil, implementadas na década de 1970 até 2015, analisando a inscrição das tecnologias na educação e focalizando os pressupostos e as implicações das formulações das políticas educacionais que as sustentam. A periodização assinala o predomínio da pedagogia tecnicista e a retomada deste movimento, de forma mais intensificada, nos anos reformistas neoliberais da década de 1990, objetivado no neotecnicismo, enquanto uma forma de organização das escolas, por parte de um Estado que busca maximizar os resultados dos recursos aplicados na educação. O estudo aponta para uma estruturação teórica em dois eixos centrais: (1) o reducionismo tecnicista em que a formação de professores parte da dimensão acadêmica para a dimensão experimental/instrumental/pragmática e coloca a ênfase nas competências e habilidades dos professores e alunos para atingirem as metas e os resultados pré-estabelecidos; (2) a sofisticação tecnológica a configuração do neotecnicismo centrado nos modos de incorporação educacional das TIC. Destaco algumas das questões problematizadoras: considerando as diferentes condições e contextos históricos da Educação Brasileira, quais as evidências da recorrente retomada do paradigma tecnicista dos anos setenta no discurso das políticas educacionais brasileiras, ou seja, em diferentes períodos socioeconômicos e políticos? Em que sentido a constante defesa nas políticas educacionais brasileiras atuais, quanto ao uso das tecnologias na Educação, retomam tanto discursos das políticas educacionais dos anos setenta quanto as orientações mais recentes dos Organismos Internacionais? Em que coincidem e em que se diferenciam o neotecnicismo e o tecnicismo? No contexto contemporâneo brasileiro, que discursos poderiam ser considerados contra hegemônicos de resistência ao neotecnicismo? O estudo faz uso da Análise Crítica do Discurso (ACD) formulada por Norman Fairclough, sendo analisados os textos produzidos por instâncias do governo brasileiro e de organismos internacionais como a Organização Mundial do Comércio (OMC), a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), o Programa de Reformas Educacionais na América Latina (PREAL), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e o Banco Mundial (BM) |