Estudo do mecanismo de ação e atividade terapêutica da naftoquinona LQB-166 na leishmaniose cutânea experimental
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Microbiologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18688 |
Resumo: | As leishmanioses são doenças negligenciadas que apresentam diversas formas clínicas e são causadas por protozoários do gênero Leishmania. No Brasil, a leishmaniose cutânea e mucosa tem como principal agente etiológico a Leishmania (Viannia) braziliensis. Os fármacos disponíveis para terapêutica dessas doenças são tóxicos, caros e a resistência do parasito é um problema crescente. Diante desse cenário torna-se necessário expandir as alternativas para tratamento das leishmanioses. Naftoquinonas são moléculas bioativas com atividades antitumorais e antiprotozoários. O objetivo deste trabalho foi avaliar o mecanismo de ação da naftoquinona LQB-166 (3-fenil-lausona) sobre L. (V.) braziliensis in vitro e em leishmaniose cutânea em hamsters. A LQB-166 apresentou atividade anti-Leishmania in vitro dose e tempo-dependente sobre promastigotas e também atividade sobre amastigotas intracelulares (IC50 = 149 ± 13 μM), com baixa toxicidade para os macrófagos humanos de linhagem (CC50 = 2194 ± 74 µM). O tratamento de macrófagos com LQB-166 não induziu o aumento de óxido nítrico, mas aumentou significativamente a produção de citocinas pró-inflamatórias (IL-6, IL-12, IFN), anti-inflamatória (IL-10) e também a capacidade fagocítica. In vivo a LQB-166 foi capaz de diminuir significativamente a carga parasitária (p<0,001) em hamsters tratados localmente, tanto via subcutânea como via tatuagem. Também mostramos que o Glucantime, fármaco de referência para leishmaniose, é efetivo via tatuagem, indicando que essa via é possível para o tratamento de leishmaniose cutânea experimental. Esses dados mostram que a LQB-166 tem atividade contra L. (V.) braziliensis in vitro e in vivo, sendo uma molécula promissora para continuação dos estudos pré-clínicos. |