Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Dumont, Tiago Vieira Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/236719
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Resumo: |
Esta pesquisa tem por objetivo fazer uma análise do projeto lulista por meio de uma reflexão crítica das políticas públicas, em particular da política habitacional, implementada durante os governos do Partido dos Trabalhadores (PT), no período de 2005-2015. Propomos discutir esses governos por meio do fenômeno do lulismo e da agenda econômica e social por ele adotada com base em um “ensaio desenvolvimentista”. Tal proposta retoma um projeto de Estado de bem-estar social, à medida em que, promove o desenvolvimento econômico por meio do atendimento de parte das necessidades da classe subalterna brasileira, assim como, realiza a defesa da soberania nacional por meio de uma modernização conservadora. Por meio de uma revisão bibliográfica, mas também, da realização de coleta de dados (entrevistas e/ou aplicação de questionários), buscamos compreender por meio de uma Sociologia Política como tais políticas foram capazes de produzir um projeto de Estado que levasse em consideração as necessidades das classes subalternas. Nossa hipótese, é que, os governos do PT ao mediar os interesses de desenvolvimento do capital com as necessidades da classe subalterna, retoma um projeto de estado de bem-estar social no país, ao mesmo tempo que, produz diferentes formas de reformismo. Entende-se, portanto, que os governos do PT, representaram, um conjunto de ideias – “reforma gradual” e “pacto conservador”, à medida que, mantinham a expectativa de construir um Estado suficientemente forte para diminuir a desigualdade, mas sem ameaçar a ordem estabelecida de acumulação do capital. Esse processo aponta não apenas as contradições do projeto lulista, mas também os caminhos para o desenvolvimento da sociedade brasileira. |