Em torno de Alberto Giacometti: arte, ética e psicanálise
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicanálise |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14639 |
Resumo: | O presente trabalho procura pensar aspectos da obra do artista suíço Alberto Giacometti (1901-1966) a partir das elaborações de Lacan na ética da psicanálise. Arte e psicanálise devem atravessar uma por dentro da outra, sem abandonar a especificidade do fazer artístico e sua provocação ao analista. Para tanto, nos utilizamos instrumentalmente de algumas indicações de Heidegger contidas no Seminário VII A ética da psicanálise. Tendo elevado a psicanálise à dignidade da Coisa (das Ding) em seu retorno a Freud, Lacan, assim como o fundador da psicanálise, colocam a arte como antecipadora dessa dignidade e índice da inconsistência do sujeito. Com a Coisa, objeto desde sempre perdido, o mundo perde sua inteireza imaginária e de ordem moral, e o sujeito vem produzir algo de singular que está atrelado à sublimação e à ética do desejo. A diferença entre ver e olhar comparece, para Giacometti, como questão fundamental, valorizando o mundo pelo viés do estranhamento e constituindo sua aventura secreta. |