O direito administrativo como caixa de ferramentas: a formulação e a avaliação da ação pública entre instrumentalismo, instituições e incentivos
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Direito BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Direito |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/9730 |
Resumo: | Esta dissertação busca contribuir para a aproximação do Direito Administrativo com o seu emprego prático e os resultados que produz, enquanto instrumento para a realização de finalidades predefinidas. Para isso, são investigados não só interfaces do Direito Administrativo com a Economia e a ciência Política mas, principalmente, com a ciência da Administração. Partindo da premissa de que o Direito é uma tecnologia social, e para aprimorá-lo é preciso considerar a forma como é concretamente empregado, bem como seus resultados práticos, a dissertação propõe a adoção de uma visão instrumental, amparada no pragmatismo filosófico e no instrumentalismo legal advogado pelo realismo jurídico norte-americano, como forma de aperfeiçoar seus meios de ação. Nesse sentido, o Direito Administrativo, por força de certas notas distintivas, é tomado pela metáfora de uma caixa de ferramentas, que congrega instrumentos com diferentes capacidades.Valendo-se de argumentos da nova economia institucional, é conferida importância ao desenho dos arranjos jurídicos, orientando a seleção, combinação e manejo das ferramentas de Direito Administrativo segundo os incentivos que podem gerar para cumprir as tarefas pretendidas. As estratégias do Direito Administrativo como caixa de ferramentas são exploradas após situar o papel do Direito diante do processo de seleção de ferramentas sob as óticas da política e da gestão pública, fixando uma estratégia diagnóstica, para avaliar a consistência de arranjos jurídicos em curso, e uma estratégia prognóstica, para projetar combinações de ferramentas que produzam incentivos adequados. Essas estratégias são potencializadas por meio de uma associação aos métodos de experimentalismo, incrementalismo e minimalismo institucional. Por fim, são sintetizadas potenciais críticas à abordagem do Direito Administrativo como caixa de ferramentas, e ensaiadas respostas que seguem apontando em favor da utilidade da metáfora. |