Comportamento estrutural de cantoneiras de aço inoxidável submetidas à compressão axial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Menezes, Arthur Araujo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11624
Resumo: O aço inoxidável vem sendo utilizado em vários tipos de construções devido as suas características de alta resistência à corrosão, durabilidade, resistência ao fogo, facilidade de manutenção, aparência e estética. As atuais normas de projeto de aço inoxidável são em grande parte baseadas em analogias assumidas com o comportamento de estruturas de aço carbono. Entretanto, o aço inoxidável apresenta quatro curvas tensão versus deformação não lineares sem patamar de escoamento e região de encruamento claramente definidos (tração e compressão, paralela e perpendicular à direção da laminação), modificando assim, o comportamento estrutural global. Um dos aspectos que ainda não foi completamente entendido diz respeito ao comportamento de colunas de aço inoxidável compostas por cantoneiras sujeitas a compressão. Desta forma, o presente trabalho objetivou estudar o comportamento deste tipo de colunas. Treze ensaios foram realizados em cantoneiras em aço inoxidável austenítico de seção L64x64x6,35 e comprimento variável de 250mm a 1500mm. Em seguida, foram desenvolvidas análises numéricas através do método dos elementos finitos calibradas com os resultados dos ensaios experimentais. Por fim, estes resultados foram comparados com métodos de cálculo preconizados no Eurocode 3 Parte 1-4 e o Método da Resistência Contínua, método que ainda não foi incluído na norma europeia até o presente momento. O modo de ruína apresentado pelas colunas foi de flambagem local das abas das cantoneiras para comprimentos menores ou iguais a 750mm e flambagem por flexão para as demais, não apresentando assim a flambagem flexo-torsional. Verificou-se que para valores de esbeltez normalizada menores que 0,65, o critério de cálculo preconizado pelo Eurocode 3 Parte 1-4 é conservador e que para valores acima deste, contra a segurança. E que o Método da Resistência Contínua mostrou ser contra a segurança para o caso de colunas de perfis laminados de aço inoxidável.