Análise experimental de cantoneiras em aço inoxidável submetidas a compressão axial centrada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Sirqueira, Alan da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11479
Resumo: Cantoneiras laminadas em aço carbono têm sido utilizadas frequentemente como elemento estrutural. Este trabalho tem como objetivo apresentar um estudo do comportamento estrutural de elementos em aço inoxidável submetidos a compressão axial centrada por meio de ensaios de análise experimental. As atuais normas de projeto de aço inoxidável são em grande parte, baseadas em analogias assumidas com o comportamento de estruturas de aço carbono. Para um melhor entendimento do comportamento estrutural do aço inoxidável foram realizados, inicialmente, ensaios experimentais em cantoneiras de aço carbono de três diferentes seções transversais com comprimento variável de 272mm a 1517mm. Os resultados foram comparados com o método de cálculo preconizado no Eurocode 3, Parte 1-1. Os ensaios possibilitaram a calibração e validação o modelo experimental proposto. Com o processo experimental definido foram iniciados os ensaios com as cantoneiras laminadas em aço inoxidável com as mesmas seções transversais dos ensaios em aço carbono, porém o comprimento teve variação de 152mm a 1893mm. Por fim, estes resultados foram comparados com método de cálculo proposto no Eurocode 3, Parte 1-4. O modo de ruína apresentado para cantoneiras laminadas com comprimentos até 500mm, tanto em aço carbono quanto em aço inoxidável, foi a flambagem local das abas das cantoneiras; para as cantoneiras em aço carbono 64x64x4,8 e 76x76x6,4, a flambagem por flexo-torção ocorreu em comprimentos iguais a 750mm e 945mm, respectivamente e para a cantoneira 102x102x6,4 com comprimentos de 407 a 1480mm. Nas demais cantoneiras em aço carbono com comprimento dentro do intervalo de 1000mm a 1500mm, o modo de ruína foi a flambagem por flexão. Nas cantoneiras em aço inoxidável, o modo de ruína foi a flambagem por flexo-torção nos comprimentos entre 500mm e 1480mm e flambagem por flexão entre 1470mm e 1893mm. Verificou-se que os critérios de cálculo preconizados pelo Eurocode 3, Parte 1-1 e Eurocode 3, Parte 1-4 são conservadores e que os valores de e λ_0 propostos pelo Eurocode 3, Parte 1-4 não são válidos para as cantoneiras laminadas em aço inoxidável.