Comportamento estrutural de tubos circulares de aço inoxidável submetidos a compressão, flexão e flexo-compressão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Soares, Mário Vitor de Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11642
Resumo: O uso do aço inoxidável com aplicações na engenharia estrutural vem crescendo ao longo dos últimos anos, principalmente devido as suas características de alta resistência a corrosão, durabilidade, manutenção simples, resistência ao fogo e, além disso, alto apelo estético e baixo impacto ambiental. Atualmente, as normas de projeto de engenharia estrutural consideram o comportamento do aço inoxidável de maneira similar ao comportamento do aço carbono. Todavia, sabe-se que quando este tipo de equivalência é feito, não se aproveita o aço inoxidável em sua plenitude já que tal material apresenta quatro curvas de tensão versus deformação não lineares, sem patamar de escoamento e região de encruamento diretamente definidos. Um dos tópicos que ainda não foi completamente compreendido é o comportamento de colunas, vigas-coluna e vigas de aço inoxidável compostas por seções tubulares circulares (CHS). Desta maneira, a presente dissertação tem como objetivo estudar o comportamento destes elementos estruturais. Desta maneira, neste estudo um programa experimental foi executado e um modelo numérico também foi desenvolvido para tubos circulares de aço inoxidável austenítico de seção CHS 101,6x1,5, contemplando colunas, viga-colunas e vigas. Os modelos numéricos desenvolvidos em elementos finitos foram calibrados com os testes do programa experimental. Finalmente, os resultados de dez diferentes ensaios experimentais foram ainda comparados com métodos de cálculo recomendados pelo Eurocode 3 Parte 1-4 e o Método da Resistência Contínua, método este que ainda não foi integrado na norma europeia até o presente momento. Chegou-se a conclusão que o Eurocode 3 Parte 1-4 é conservador, principalmente quando comparado com o Método da Resistência Contínua, para o presente estudo.