Unindo forças: reflexões sobre a questão racial na construção identitária no processo de formação docente
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13924 |
Resumo: | Através do presente trabalho, tenho por objetivo discutir a construção identitária de um professor negro de inglês em formação, por meio de narrativas compartilhadas em um grupo de reflexão do qual eu também faço parte, na Faculdade de Formação de Professores da UERJ. O presente estudo situa-se no campo da pesquisa qualitativa (DENZIN e LINCOLN, 2006) e da Linguística Aplicada (MOITA LOPES, 2006). Essa pesquisa é norteada por estudos raciais que levam em consideração o racismo que ocorre dentro do contexto brasileiro (MUNANGA e GOMES, 2016). Nesse estudo, também teço considerações a respeito do letramento, enquanto uma prática de liberdade (FREIRE, 1967, 1983; HOOKS, 2013), relacionando-o ao letramento crítico racial, que busca incluir a reflexão a respeito dos estudos raciais (FERREIRA, 2015). A Prática Exploratória também será outro subsídio teórico desta dissertação. A Prática Exploratória constitui-se como uma abordagem valiosa para esse estudo, visto que, por meio de seus princípios, encoraja cada participante a exercer sua agência durante o processo por busca de entendimentos (MORAES BEZERRA e NUNES, 2013). Através do processo reflexivo gerado pela Prática Exploratória e de seus encaminhamentos para a formação do professor de línguas (MILLER e MORAES BEZERRA, 2004), busco alinhar tal abordagem educacional a algumas concepções de formação docente, como a de Giroux (1997), que defende a formação dos professores como intelectuais. Ademais, também discuto a importância de uma formação docente que leve em consideração demandas sociais como os estudos raciais (FREIRE,1983; HOOKS, 2013; STREET, [1995] 2014). Construtos teóricos advindos dos estudos da narrativa (LABOV, 1972) e também da narrativa conversacional (BASTOS, 2005), entre outros, são utilizados para a análise dos dados gerados. Ainda sobre a análise, teço comentários no que concerne aos estudos de identidade, a partir de teóricos como Hall (2014) e Woodward (2014). |