Reflexões psicanalíticas sobre o fenômeno psicossomático
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicanálise |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14582 |
Resumo: | Trata-se de um estudo que parte da experiência na clínica psicanalítica e de reflexões teóricas sobre o fenômeno psicossomático. Por estar no limite das elaborações psicanalíticas, simboliza radicalmente a dificuldade em abordá-lo. Está na proliferação de demandas de análise feitas por pacientes portadores de fenômenos psicossomáticos a justificativa para essa pesquisa. A partir da diferenciação entre fenômeno psicossomático e sintoma, dois mecanismos de regressão são considerados: a rememoração , como característica do sintoma e a comemoração , no fenômeno psicossomático. Assume-se, assim, a temática do fenômeno psicossomático co(rpo)memoração - como eixo norteador para avançar nessa problemática. As elaborações teóricas de Sigmund Freud, principalmente sobre neuroses de transferência e neuroses atuais, as manifestações do Isso como concebidas por Georg Goddeck e os conceitos de Lacan sobre os gozos, em especial sobre o gozo fálico e o gozo do Outro, indicaram uma via psicanalítica para a abordagem do fenômeno psicossomático na clínica. Além disso, o estudo sobre a expressão das emoções nos homens e nos animais, de Charles Darwin, as contribuições das escolas de psicossomática e de autores que elaboraram sobre o tema, também fizeram parte dessa pesquisa. Conclui-se que o fenômeno psicossomático, o acontecimento no corpo e a complacência somática, são todos da ordem da co(rpo)memoração, ou melhor, modos de nomear os fenômenos silenciosos que, na falta de uma saída psíquica, fornecem aos processos inconscientes uma saída no corporal. Ainda que na co(rpo)memoração o uso da função da fala não possa, provisoriamente, ser feita, na doença, a linguagem poderá se tornar via de acesso ao inconsciente, pois as doenças falam . E assim, o sujeito sem rótulos pode emergir. Seguindo, pois, esses pressupostos os fenômenos psicossomáticos não se situariam fora do âmbito de pesquisa da psicanálise, uma vez que, sendo efeitos do inconsciente sobre o somático, são passíveis de se colocarem no campo da linguagem |