Geologia, geoquímica e geocronologia da Região de Nova Prata, Dianópolis - TO: Terreno Almas-Dianópolis, Faixa Brasília Setentrional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Torós, Bernardo Mendonça
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Análise de Bacias e Faixas Móveis
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16975
Resumo: O presente estudo sintetiza os resultados do mapeamento geológico e estrutural na escala 1:25.000, bem como o resultado das análise geoquímicas e geocronológicas, na área alvo Nova Prata, localizada ao sul do município de Almas, no sudeste do estado do Tocantins. No contexto tectônico a área está inserida na porção nordeste do domínio interno da Faixa Brasília, caracterizada pelo embasamento constituído de sequências paleo a mesoproterozóicas. Foram mapeadas das Sete unidades litológicas, juntamente com a análise estrutural, tanto dos ortognaisses quanto das faixas correspondentes a sequência vulcanossedimentar. Estas apresentam paragêneses minerais diagnósticas de fácies xisto verde a epidoto-anfibolito. Ao menos três eventos deformacionais estão presentes, sendo a foliação principal Sn//Sn+1, gerados pelos eventos Dn e Dn+1, que são representadas no clorita xisto como uma clivagem de crenulação e nos ortognaisses como uma foliação penetrativa, esta foliação principal foi dobrada num evento Dn+2 que geraram as dobras observadas nos ortognaisses. A área foi dividida em dois domínios limitados por uma falha reversa obliqua de movimentação sinistral e direção SW-NE. O domínio norte é caracterizado por dobras sinformais e antiformais, escamas de empurrão, e foliação N-S que sofre deflexão para NE- SW. O domínio Sul é caracterizada por foliação penetrativa (clivagem de crenulação) N-S. Os resultados da litogeoquímica mostram que as rochas são relacionadas a ambiente tectônico pré-colisional evoluído a sin-colisional, e tratam-se de toleítos de arco de ilhas e granitos de arco vulcânico. Os dados geocronológicos em U-Pb (LA-ICP-MS) em zircões dos ortognaisses indicam a presença de dois pulsos magmáticos, o primeiro mais antigo de idade ca. 2,46Ga (ortognaisses da porção sul), e o segundo mais jovem com idade ca. 2.2Ga (ortognaisses da porção norte). Os dados de geoquímica isotópica em Sm-Nd, mostram que áreas fontes semelhantes, para os dois pulsos magmáticos corroborando assim que os Ortognaisses da porção Norte, mais evoluído, poderia ser resultado de um segundo pulso magmático que causou algum retrabalhamento nos Ortognaisses da porção Sul. Já os valores de εNd fracamente negativos a positivos, incluindo os diques dioríticos, sugerem contribuição juvenil com assimilação de crosta continental mais antiga