Efeitos do exercício físico na qualidade do sono de indivíduos com osteoartrite: uma revisão sistemática
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22581 |
Resumo: | A osteoartrite (OA) é o tipo mais comum de artrite, afetando frequentemente articulações de quadris, joelhos, pés e mãos. Pessoas com OA normalmente queixam-se de dor crônica que causa desconforto noturno e distúrbios do sono. Estudos sugerem efeitos positivos do exercício físico nos níveis de dor, qualidade do sono, depressão, qualidade de vida, estresse psicológico, distúrbios do sono e função física em indivíduos com OA. A prática regular de exercícios promove redução do cortisol, o que pode influenciar a qualidade do sono. Objetivo: Esta revisão sistemática teve como objetivo sumarizar a evidência científica sobre o efeito do exercício físico na qualidade do sono de indivíduos com OA. Métodos: Este estudo seguiu o Preferred Reporting Items for Systematic Review and Meta-Analysis Protocols (PRISMA) e foi registrado no International Prospective Registry of Systematic Reviews (PROSPERO) (CRD42022316819). A Escala PEDro avaliou a qualidade metodológica e a RoB 2 o risco de viés. Sete bases de dados (MEDLINE/PubMed; PEDro; CINAHL; Scopus; Web of Science; Embase; e SPORTDiscus) foram selecionadas. Resultados: Três estudos, incluindo 103 participantes com diagnóstico de OA, preencheram os critérios de inclusão e todos apontaram melhora na qualidade do sono. A melhora foi observada nos escores totais obtidos em diferentes instrumentos de avaliação, tanto para os grupos de Tai Chi, avaliados através do Índice de qualidade de sono de Pittsburgh (PSQI), quanto nos grupos que praticaram Yoga, avaliados pela soma dos questionários Patient-Reported Outcomes Measure System (PROMIS) e pelo Índice de Gravidade de Insônia (IGI). A qualidade metodológica foi classificada como ‘boa’ (≥7), em dois estudos, e um estudo foi classificado como tendo qualidade metodológica ‘razoável’. O risco de viés foi alto em dois estudos, e em outros algumas preocupações foram evidenciadas. Conclusão: o exercício físico melhora a qualidade do sono em indivíduos com OA. Porém, é necessária cautela na interpretação dos achados apresentados, ensaios clínicos randomizados seriam bem-vindos. |