Serviço social e trabalho: os fundamentos teórico, metodológico e histórico da análise

• Ano de defesa: 2010
• Autor(a) principal: Aquino, Isaura Gomes de Carvalho
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Serviço Social; Brasil; UERJ; Programa de Pós-Graduação em Serviço Social
• Palavras-chave em Português: Social Work; Labor; Foundations; Serviço Social; Trabalho; Fundamentos; CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::SERVICO SOCIAL::FUNDAMENTOS DO SERVICO SOCIAL
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19280

A tese apresentada versa sobre os fundamentos teórico, metodológico e histórico que oferecem ao debate contemporâneo substância e controvérsias acerca da atividade profissional do assistente social. Sendo o Serviço Social uma profissão inserida na divisão social e técnica do trabalho, o exercício profissional é compreendido como trabalho em face da condição de assalariamento do assistente social. Há cerca de uma década esse exercício profissional, requerido como trabalho, passou a ser questionado por um pequeno núcleo de interlocutores que entende a profissão a partir do prisma político revolucionário, sem apreender as mediações necessárias da realidade social concreta, para a efetivação de um estágio ético-político. Assim, para este núcleo, o que o assistente social exerce é práxis social ou ideologia, tendo como fundamento teórico e metodológico as premissas de George Lukács, incluindo aí, a concepção de trabalho. Essa polêmica desencadeou o objeto de estudo da presente tese: recolher em Marx, Lukács e Gramsci, as concepções de trabalho, ideologia e práxis, envolvidas no debate e pô-las em análise para alegar que Marx e Lukács têm concepções diferenciadas, porque têm objetos e objetivos também diferenciados e, apontar a aproximação de Gramsci a Marx, o que implica no direcionamento ético-político, teórico-metodológico e técnico-operativo da profissão.