Incidência do marxismo no serviço social brasileiro (1960-1979)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Santos, Sandra Rodrigues dos lattes
Orientador(a): Moljo, Carina Berta lattes
Banca de defesa: Aquino, Isaura Gomes de Carvalho lattes, Lanes, Mônica Paulino de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Serviço Social
Departamento: Faculdade de Serviço Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17130
Resumo: O objetivo desta dissertação consiste em analisar a incidência do marxismo no Serviço Social brasileiro entre os anos de 1960 e 1979, com destaque para o processo de sua incorporação na dimensão dos fundamentos teórico-metodológicos da formação profissional a partir da revisão curricular concretizada pelos protagonistas da perspectiva renovadora da intenção de ruptura em finais da década de 1970. Para alcançar esse entendimento, desenvolvemos um estudo bibliográfico fundamentado nas principais referências teóricas da literatura especializada do Serviço Social que analisam a gênese e estruturação da profissão na particularidade brasileira e sua interlocução com o referencial marxista. Realizamos, ainda, o estudo de obras selecionadas de Karl Marx, com aporte aos filósofos marxianos György Lukács e José Chasin, visando destacar a peculiaridade da teoria social marxiana em face das ideias e ideais difundidos em torno de seu pensamento pelo marxismo desde a Segunda Internacional. A análise ora apresentada condensa as principais contribuições dos autores analisados. Como conclusão, defendemos que a incidência do marxismo no Serviço Social brasileiro, incluso na formação profissional, ocorreu com limites e problemas de fundo, não deixando de operar um salto no adensamento dessa matriz teórico-metodológica nas elaborações teóricas e intelectuais dos principais expoentes da “intenção de ruptura” no país. Identificamos que a presença de diferentes tendências marxistas no campo dos fundamentos da formação concorre com a apreensão e interpretação da história da profissão nos marcos da formação sóciohistórica brasileira, bem como com as demandas colocadas à sua intervenção, contribuindo para uma orientação teórica e ideopolítica crítica sem, contudo, operar a ruptura com os condicionantes conservadores inerentes à sua gênese e estruturação histórica constitutivos da sociedade moderna.