‘As’ fósseis falam: Lucy e Luzia em uma sequência didática alternativa para o ensino de História no 6º ano do Ensino Fundamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Jair
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ensino de História (PROFHISTORIA)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21580
Resumo: Esta dissertação apresenta o trabalho desenvolvido durante a pesquisa de mestrado com turmas de 6º ano do Ensino Fundamental. Ela tem como objetivo responder a uma inquietante e recorrente pergunta feita por alunas nas aulas de História: “Professor, por que a História só fala de homens?”. Assim sendo, foi realizada uma breve análise da legislação educacional brasileira privilegiando os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental (PCN/1997) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC/2017). A análise documental foi utilizada para apontar o silenciamento da questão de gênero na BNCC e sinalizar precedentes no documento que possibilitem abordar temáticas relativas às questões de gênero. A reflexão bibliográfica sobre as epistemologias feministas e a categoria de gênero buscou questionar o caráter universal do homem como sujeito da História e o apagamento das mulheres na História. Para tal é trazida ao debate teórico as contribuições de Gerda Lerner que afirma ter sido o patriarcado, como criação histórica e ideológica, que invisibilizou e silenciou as mulheres na História. Buscamos demonstrar os protagonismos femininos e a importância das mulheres como sujeitas no processo histórico e perceber as implicações desta generalização na escrita da História e no seu ensino escolar. Para os fundamentos didático-pedagógicos do produto final foram estabelecidos diálogos entre conceitos de regimes de historicidade, com os pensamentos decoloniais do tempo e a elaboração da aula como um artesanato docente. O resultado da pesquisa foi a elaboração e desenvolvimento em sala de aula de uma sequência didática problematizadora, utilizando as epistemologias feministas, notadamente, o conceito da categoria de gênero, como proposição para auxiliar professores/as de História, na prática pedagógica do ensino de História, em sala de aula, para meninas e meninos do 6º ano do Ensino fundamental.