Coronelismo e chaguismo na zona oeste do Rio de Janeiro: clientelismo ou o caso das bicas d água no Mendanha
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14874 |
Resumo: | Este trabalho pretende analisar o conceito de clientelismo e comparativamente associar as práticas clientelistas do período da Primeira República com o período do chaguismo tendo como pano de fundo o campo político da Zona Oeste do Rio de Janeiro, mais especificamente, o bairro de Campo Grande e o sub- bairro do Mendanha. Será explicitado a concorrência das forças políticas internas e sua organização, o que implicará nas mais diversas estratégias para a sobrevivência dos grupos que atuaram nesta região. O Grupo Triângulo e a máquina chaguista , em diferentes épocas, usaram das técnicas clientelistas para cativar grande número de eleitores e fazer valer o funcionamento dos princípios da reciprocidade e lealdade que alicerçaram o jogo político em suas diferentes épocas. O chaguismo contará ainda com a mídia escrita, elemento de fundamental importância para fazer sua propaganda, voltando a atenção da população para os feitos dos líderes nas suas localidades, transformando-os em futuros agentes políticos que irão perpetuar o funcionamento da máquina. Como o Grupo Triângulo da República Velha o chaguismo criará o grupo do ODIA , do qual será analisada a figura do antigo vereador e deputado estadual Arthur Miécimo da Silva e suas bicas d água, que irão impulsionar sua política e que viriam a se tornar parte do folclore da zona oeste, marcando o imaginário coletivo da região, que o transformou no principal provedor de equipamentos urbanos : água , luz e transportes, que trarão o progresso para a região. Para adensar a discussão em torno do tema, foi utilizada uma extensa bibliografia a respeito das instituições, das benesses e dos equipamentos utilizados como moeda de troca pelos políticos locais, além de coleta de dados através de entrevistas semi-estruturadas com os moradores da região e com o filho do ilustre político local Arthur Miécimo da Silva Filho |