A retratação na era das redes sociais: potencialidades e limites à luz da reparação integral
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Direito Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Direito |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21573 |
Resumo: | A presente dissertação tem por objeto o estudo da retratação como meio de garantir a interrupção da propagação dos danos morais oriundos de lesões sofridas em redes sociais e sua posterior reparação à vítima. Para isto, parte-se do exame da centralidade da tutela conferida à dignidade da pessoa humana pelo ordenamento jurídico brasileiro para verificar a sua incompatibilidade com a frágil proteção conferida, na prática, à vítima de lesões nas redes sociais, especialmente após o advento do Marco Civil da Internet. A partir desta noção, busca-se na evolução histórica da disciplina da responsabilidade civil rumo à tutela da vítima e a despatrimonialização da própria reparação soluções que tenham por função, ao mesmo tempo, a interrupção dos danos extrapatrimoniais e a reparação de danos morais, em atenção à promoção da solidariedade social e a realização da dignidade da pessoa humana, e sejam convergentes com as particularidades do mundo digital, em que os conteúdos lesivos podem se propagar com rapidez e abrangência nunca antes vistos. Verifica-se, neste sentido, que a retratação, especialmente em sua modalidade pública, quando aliada às tecnologias de direcionamento de conteúdo, apresenta-se como um meio potencialmente viável e eficaz de garantir a tutela da vítima perante as lesões perpetradas nas redes sociais. |