A lesbianidade como resistência: a trajetória dos movimentos de lésbicas no Brasil 1979-2001

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Campos, Núbia Carla
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14962
Resumo: A invisibilidade das lésbicas na sociedade, mais que um mero acaso, é vista pelo movimento de lésbicas como uma forma de manutenção da norma social da heterossexualidade. O objetivo do presente trabalho é descrever a trajetória do movimento de lésbicas no Brasil, no período de 1979, ano de seu surgimento em São Paulo/SP, até 2001, ano em que ocorreu o IV Seminário Nacional de Lésbicas (SENALE). Neste estudo, foram analisadas as demandas, especificidades, dificuldades e pautas do movimento de lésbicas no Brasil, através dos grupos e ONG´s, bem como as relações das lésbicas entre si e com os movimentos LGBT e feminista no Brasil. Através da análise do discurso produzido na documentação do período, bem como através da recuperação histórica através da oralidade, buscamos traçar a trajetória do movimento de lésbicas no Brasil, que teve caráter essencialmente feminista. Ainda, buscou-se contextualizar o movimento de lésbicas nas transformações ocorridas a partir dos anos 1980 na relação do Estado com os movimentos sociais e as transformações sociais decorrentes de tal relação. Para o desenvolvimento deste estudo foram realizadas entrevistas com militantes lésbicas, que têm uma trajetória junto à militância política lésbica e LGBT em âmbito nacional. Também foram analisados documentos relativos aos eventos, boletins, jornais e revistas produzidos pelos grupos de lésbicas. Escrever a lesbianidade do Brasil através da resistência e existência das ativistas, militantes e grupos se faz necessário para registrar a história, para que não seja esquecida