Desafios e possibilidades do corpo-território: reflexões sobre o separatismo lésbico
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande
Universidade Federal do Rio Grande - ICHI Brasil Programa de Pós-Graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://deposita.ibict.br/handle/deposita/711 |
Resumo: | Esta pesquisa tem como objetivo traçar o percurso de compreensão da política lésbica a caminho do separatismo lésbico (Anderson, 1988; Lee, 1988; Jo, 1990), compreendendo sua história e os movimentos possíveis que existem no Brasil. A partir do encontro com grupos de lésbicas que têm esse ideal como cotidiano em seu continuum (Rich, 2019), utilizo o conceito e método de corpo-território a fim de analisar o local das lésbicas na dinâmica territorial enquanto classe, fazendo uma análise histórica da mulher e os papéis sexuais correspondentes (Wittig, 2021). A cultura lésbica é reproduzida com símbolos e frases que fazem sentido com a identificação e o pertencimento da lésbica no mundo. No audiovisual e nas demais artes, como o graffiti, têm aparecido recorrentemente uma ocupação possível para lésbicas nas cidades, produzindo territórios disputados por outras narrativas. Essas disputas acabam por silenciar o movimento lésbico, que fica entre se separar fisicamente da cultura hegemônica e/ou se adequar, por momentos como estratégia de sobrevivência e criar espaços exclusivos no meio urbano. Por fim, é proposto um olhar atento aos territórios lésbicos e as diversas formas que eles podem tomar, para além de ser uma maneira de proporcionar bem-estar às mulheres. |