A trajetória da queda: as narrativas da derrota e os principais vilões da Seleção Brasileira em Copas do Mundo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Costa, Leda Maria da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6057
Resumo: Os vilões do futebol são filhos da derrota. Desde 1950 e a tragédia do Maracanã , passamos a sistematicamente tentar encontrar as razões de algum fracasso do selecionado brasileiro, procurando responder à pergunta: Por que perdemos? A partir desse questionamento, a derrota é situada no tempo e no espaço, seus mais relevantes acontecimentos são expostos e encadeados numa seqüência. A derrota é então narrada. E nas narrativas da derrota o protagonista é sempre o vilão, ou seja, aquele jogador cujas ações serão compreendidas como a causa fundamental do malogro dentro das quatro linhas. Ao enfocar a figura do vilão do futebol, este trabalho visa abordar o modo pelo qual as principais derrotas do selecionado brasileiro de futebol foram narradas em contos, crônicas, jornais, em produções cinematográficas etc. Através desse percurso, tentar-se-á investigar alguns significados que a derrota assume no Brasil, assim como todo um imaginário do fracasso que se revela por intermédio das narrativas da derrota e deus principais personagens: os vilões