Efeitos agudos e reprodutibilidade de sessões de exercício resistido em circuito sobre o custo energético, apetite e a ingestão alimentar em pacientes com sequelas de acidente vascular cerebral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Santos, Tatiana Rodrigues dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17028
Resumo: O acidente vascular cerebral (AVC) é uma doença cerebrovascular com alta prevalência mundial, principalmente devido ao agravamento de fatores de risco na população, como hipertensão arterial, diabetes, obesidade e sedentarismo. No âmbito da reabilitação pós-AVC, os exercícios resistidos tem recebido destaque nos principais posicionamentos para prática profissional decorrente dos estímulos neuromusculares característicos dessa modalidade. Sabe-se que após a execução de uma sessão de exercício, as respostas associadas ao metabolismo, apetite e ingestão podem permanecer alteradas nas primeiras 24 h. Porém, permanecem totalmente desconhecidos os efeitos agudos de sessões de treinamento resistido em circuito (TRC) sobre essas variáveis em sobreviventes de AVC, bem como a sua reprodutibilidade. O objetivo desta Dissertação de Mestrado foi avaliar os efeitos agudos e a reprodutibilidade de sessões de TRC sobre o apetite e ingestão alimentar em indivíduos hemiparéticos por sequela de AVC. Sete participantes atenderam aos critérios de elegibilidade e, em ordem randomizada, participaram de uma sessão controle (CTL) e duas sessões de ERC. O ERC envolveu 10 exercícios com 3 séries de 15 repetições máximas, intervalos intercalados de 45 segundos de caminhada entre séries. Os gases expirados foram coletados 10 minutos antes, durante e 40 minutos após sessão CTL e TRC para calcular custo energético do exercício e ingestão energética relativa pós-CTL/TRC. Diferenças significantes entre CTL e TRC foram observadas apenas nas primeiras 9h do período pós-exercício para fome, saciedade e desejo de comer (P<0.05). Comparado ao CTL, fome (∆ -11,3 e -10,7 mm, respectivamente), desejo de comer (∆ -21,4 e -19,5 mm, respectivamente) e ingestão energética relativa (∆ -552 e -592 kJ, respectivamente) foram significativamente menores após a primeira e segunda sessões de TRC (P ≤ 0.05), enquanto a percepção de saciedade foi significativamente maior (∆ 14,5 e 16,6 mm, respectivamente) (P < 0.001). Nenhuma diferença significativa no apetite ou ingesta energética relativa foi observada entre as duas sessões de TRC. Uma sessão de TRC provocou redução do apetite pós-exercício e ingestão energética em pacientes pós-AVC crônico. As percepções reduzidas de apetite duraram em torno de 9h e foram reprodutíveis