Participação dos receptores purinérgicos do núcleo do trato solitário no controle da ingestão hidro-mineral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Tomeo, Rodrigo Anderson [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99802
Resumo: Vários estudos demonstraram que o controle da ingestão hidro-mineral envolve diversos mediadores no sistema nervoso central. Entretanto a participação da neurotransmissão purinérgica no controle da ingestão de água e sódio ainda é pouco conhecida. Estudos imunohistoquímicos evidenciam a densa marcação de receptores purinérgicos em várias regiões envolvidas com o controle hidro-mineral, dentre elas o núcleo do trato solitário (NTS). O NTS possui mecanismos inibitórios envolvidos no controle da ingestão de sódio e água. Desta forma, os objetivos deste estudo foram estudar a participação dos receptores purinérgicos do NTS: 1) no controle da ingestão de água e sódio hipertônico (apetite ao sódio) em ratos com depleção de sódio (produzida pelo tratamento com diurético furosemida); 2) no controle da ingestão de água em ratos com privação hídrica de 24 horas (modelo de desidratação extra- e intracelular) e 3) no controle da ingestão de água em ratos com sobrecarga intragástrica de NaCl 12% (modelo de desidratação intracelular). Foram utilizados ratos Holtzman (280-320 g) com cânulas guias bilaterais implantadas no NTS. Injeções bilaterais de alfa-beta-metileno-ATP (α,β-metil ATP, agonista purinérgico P2X, 1,0 nmol/0,1 μl) ou suramin (antagonista purinérgico não seletivo P2, 1,0 nmol/0,1 μl) no NTS não alteraram a ingestão de NaCl 1.8% induzida pela depleção de sódio (15,4 ± 1,7 ml/2 h vs salina 19,7 ± 1,7 ml/2 h e 18,9 ± 2,7 vs. salina 22,7 ± 2,3 ml/2 h, respectivamente,). A ingestão de água induzida pela privação hídrica também não foi alterada pelo agonista purinérgico α,β-metil ATP [1,0 ou 2,0 nmol/0,1 μl (15,0 ± 0,9 vs. salina 14,8 ± 1,0 ml/2 h e 16,8 ± 0,7 vs. salina 17,7 ± 0,9 ml/2 h, respectivamente)] ou pelos antagonistas purinérgicos suramin [1,0 nmol/0,1 μl (15,1 ± 0,9 vs. salina 14,8 ± 1,0 ml/2 h)]...