Discursos sobre a afrodescendência no Rio de Janeiro da Belle Époque

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Santos, Sandro Gomes dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6853
Resumo: Nesse trabalho nosso objetivo foi pesquisar e discutir os vários discursos sobre a presença afrodescendente no Rio de Janeiro capital do país, durante os anos da chamada Belle Époque, principalmente depois da grande reforma urbanística que foi realizada na cidade, que obrigou as populações menos abastadas compostas fundamentalmente de afrodescendentes a habitar regiões menos privilegiadas, como os morros e os bairros operários. Nas áreas nobres, nas quais a reforma deixaria suas principais inovações desenvolver-se-ia uma cultura própria da chamada Modernidade, o que acabaria por entrar em flagrante choque com a cultura das populações moradoras das áreas menos nobres. O resultado seria a eclosão de muitos discursos cuja finalidade era expressar as diferenças, estabelecendo para a afrodescendência na cidade uma cultura do deslocamento. Nossa proposta nessa dissertação é promover a análise dos discursos pesquisados, focando naqueles pontos em que a imagem do afrodescendente e da cultura africana tendem a ser classificados de forma negativa, por entendermos que nesse momento do pensamento do país se formam muitos dos mitos e noções que ainda atualmente moldam as relações entre as raças no Brasil