Chegou a hora do charminho: A construção do imaginário da cultura charme e da identidade charmeira
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Comunicação Social BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8864 |
Resumo: | Nos anos 80, em um baile de black music no subúrbio carioca a expressão Chegou a hora do charminho, transe seu corpo devagarinho batizou o que hoje é conhecido como charme. O charme se constrói a partir do imaginário dos seus frequentadores denominados de charmeiros. Além de se caracterizar como uma determinada forma de dança passos coreografados e em grupo as narrativas de comportamento, modos de vestir, estilo, pertencimento, orgulho e negritude permeiam a cultura charme e o significado de pertencer ao grupo, de se reconhecer e ser reconhecido. Pensando a noção de identidade e socialidade como constitutivas na construção do imaginário lançamos nosso olhar sobre a cultura charme e seus participantes. Como ferramenta metodológica utilizamos a etnografia e a observação participante para a realização das entrevistas com os frequentadores do baile do viaduto e do parque, localizados no bairro de Madureira, subúrbio carioca. Esta tese narra o comportamento e as práticas de socialidade que compõem as falas dos charmeiros, DJjs e produtores dos bailes charme, destacando o papel das territorialidades, emoções e o prazer de estar junto a partir da festa, como construtoras do imaginário do charme e da identidade do charmeiro |