Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Adriana de Souza |
Orientador(a): |
Spolle, Marcus Vinícius |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Sociologia
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Departamento: |
Instituto de Filosofia, Sociologia e Política
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9094
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Resumo: |
Apresentam-se, nesta dissertação no campo das manifestações culturais envolvendo a musicalidade negra, os resultados da pesquisa desenvolvida com o objetivo de compreender o Movimento Charme, como um espaço de fortalecimento da cultura, de construção identitária, repleto de imagens, símbolos e significados afrodispóricos. Para melhor perceber esse espaço, o presente estudo tem como objetivo central investigar como os frequentadores das cenas de cultura Charme da cidade de Pelotas percebem a construção de suas identidades a partir do repertório de elementos presentes nas cenas do black music pelotense, e como eles experenciaram ao longo do tempo o direito a cidade na realização dos eventos envolvendo a musicalidade negra. A pesquisa foi realizada na cidade de Pelotas/RS-Brasil, articulando a observação do campo à entrevista conversacional com um universo entrevistado constituído por dezesseis participantes, divididos entre três grupos: Artista 1, Frequentadores 9, Organizadores 4 e Poder Público 2. Quanto ao gênero contou com cinco mulheres e onze homens. Foram realizadas entrevistas com roteiro semiestruturado com perguntas relacionadas ao fortalecimento da cultura e a produção de identidade e resistência no Charme em Pelotas. Para definir o recorte amostral, optouse em utilizar o método bola de neve ou snowball sampling, o que possibilitou a chegar nos charmeiros, simpatizantes, produtores de eventos e poder público. A análise das entrevistas permitiu compreender como diferentes gerações percebem a musicalidade negra e seus espaços de socialização como parte integrante da construção identitária e direito a cidade. Buscou-se assim, compreender esse contexto geracional de envolvimento com a musicalidade negra, e o caminho percorrido em suas lembranças até o período compreendido entre 2016 a 2018, quando o movimento Charme fez parte da agenda cultural no revitalizado Mercado Público de Pelotas difundindo a musicalidade e a cultura negra, e encerrado de forma unilateral em 2018 pelo poder público local. A musicalidade, a dança, a linguagem, os símbolos encontrados no Charme se apresentaram como uma potente característica identitária de manifestação da cultura negra que ainda atrai os iguais, une e fortalece a identidade dos grupos. |