E se a cidade fosse das mulheres?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Guimarães, Carolina Costa Peterli
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Sociologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23387
Resumo: Com a escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014 e da cidade do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos, teve início uma série de transformações no traçado urbano para a realização dos eventos esportivos que afetaram a população em geral e, principalmente, as mulheres. O objetivo do presente trabalho é compreender de que maneira a participação das mulheres nos movimentos por moradia pode conduzir à uma relocalização da agência das mulheres, ao mesmo tempo em que produz uma crítica ao projeto de cidade promovido por agentes estatais e econômicos. Em especial no caso da Vila Autódromo, em que as mulheres protagonizaram o movimento por direito a permanecer em suas casas. O extenso debate feminista acerca da dicotomia público x privado é mobilizado como aporte teórico para uma reinterpretação da agência política das mulheres e para repensar a construção das cidades a partir de uma perspectiva feminista que ultrapasse a fronteira histórica que afasta as duas esferas da vida social.