Ambientes para a Educação Infantil: o Proinfância em Quatis
Ano de defesa: | 2017 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17197 |
Resumo: | Esta pesquisa é parte de um estudo maior que aborda as políticas públicas educacionais e ambientais para bebês e crianças de até 3 anos, em diferentes municípios do estado do Rio de Janeiro . É um Estudo de Caso desenvolvido em uma edificação do Proinfância, na cidade de Quatis. Busca compreender como as famílias, professores e auxiliares de educação infantil pensam e vivenciam a unidade, inaugurada em 2012. As questões que norteiam o estudo proposto são: i) Qual o impacto da edificação do Proinfância na realidade educacional do município de Quatis?; ii) Como o Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) é percebido pelas famílias, professores e auxiliares de educação infantil?; iii) Quais os principais desejos e necessidades dos familiares e profissionais frente ao tema da pesquisa?; iv) Quais aproximações mostraram-se presentes entre os enunciados dos profissionais e dos familiares? O referencial teórico que orienta a investigação é o sócio-histórica-cultural (VIGOTSKI, 2001, 2004), que assume o caráter dialógico das relações da pesquisadora com os sujeitos da pesquisa. Os instrumentos de produção de dados foram múltiplos, desde análise documental, observação de campo, entrevista e questionário, sendo dois próprios da Avaliação Pós-Ocupação (APO), Mapa Mental e Poema dos Desejos. Os resultados da análise apontam similaridades entre as avaliações da edificação feitas pelas famílias e profissionais do CMEI referentes ao projeto e à edificação; bem como quanto às questões do cotidiano: valorização do conjunto da edificação; percepção da fachada como referência identitária; distância do centro da cidade, paisagem bucólica; valorização dos brinquedos e do brincar; sinalização da necessidade de aquisição de mais brinquedos e brincadeira em maior quantidade, inclusive para os solários; insegurança em relação ao anfiteatro; sentimento de pertença ao CMEI; ausência de transporte coletivo na cidade; necessidade de forro e fechamento nas extremidades do telhado do pátio coberto; implementação de um auditório; espaços que necessitam reforma na edificação e incremento de recursos pedagógicos, envolvendo livros adequados para a faixa etária, de formação pedagógica e material de consumo para as atividades cotidianas. Espera-se que este estudo contribua para reiterar pesquisas que valorizem a participação dos usuários, ouvindo-os e registrando suas avaliações em processos de planejamento futuros e implementação de novas políticas de expansão da Educação Infantil. |