Movimentos sociais, greves docentes e redes educativas : filmes, conversas e fotografias que nos questionam nos currículos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Santos, Joana Ribeiro dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10457
Resumo: Tecida a partir de conversas com diversos personagens conceituais ideia criada e praticada em diversos trabalhos por Deleuze - tais como filmes, narrativas de docentes e fotografias, esta tese está dividida em dois platôs. No primeiro, com base em ideias de Certeau, Negri e Castells busco explicar como os movimentos sociais ao longo da História puderam ser tecidos em/por múltiplas redes educativas , potencializando, por sua vez, a existência de tantas outras redes e agenciando a criação de novas práticas cotidianas e de novos conhecimentossignificações. Neste mesmo platô, as conversas entre ficção (presente no cinema), historiografia e filosofia nos ajudam a perceber que são variados os conhecimentossignificações tecidos nos movimentos sociais e que é preciso, para compreendê-los na perspectiva das pesquisas nos/dos/com os cotidianos, pensar também com os discursos, mesmo os clichês, que foram produzidos acerca destes mesmos movimentos sociais. O segundo platô é um emaranhado de memórias, compreendidas, a partir de Certeau, não como recortes do real , mas como criação de algo novo, de táticas cotidianas no dentrofora das escolas. As narrativas dos docentes sobre o vividoaprendido nos movimentos grevistas das redes municipal e estadual de educação nos anos de 2013 e 2014 povoam a segunda metade da tese, levando-nos a percorrer alguns dos fios da tessitura destes movimentos grevistas e o que foram capazes de mover em seus praticantespensantes. No último capítulo trago a narrativa de experiências vividas durante o Estágio de Doutorado na Universidade de Buenos Aires, no qual foi possível acompanhar algumas das questões que mobilizam a luta dos docentes argentinos