Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Henrique De Aro |
Orientador(a): |
Wasserman, Claudia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/172380
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Resumo: |
Este trabalho trata de analisar a Greve de Inquilinos de 1907 em Buenos Aires, movimento grevista de cunho anarquista que obteve grande repercussão. Organizado por moradores dos Conventillos (cortiços), o movimento reivindicava melhores condições de moradias, além da redução do preço dos aluguéis. Ao nos aprofundarmos nesse contexto percebemos que por trás de um verniz glamourizado de cidade rica e européia Buenos Aires escondia uma face em ebulição, repleta de pobreza e conflitos políticos. De modo que as condições adversas desse meio excludente e seus implicadores acabaram por dar origem à uma cultura política de caráter marginal junto à população mais pobre. Passando pela análise de periódicos, documentos oficiais, da verificação das transformações urbanas de Buenos Aires, enxergamos na mobilização dos inquilinos, e no surgimento dos conventillos, o ponto de partida para uma percepção mais profunda daquele projeto de sociedade, que privilegiava, sobretudo, a manutenção de um status quo. Nosso referencial teórico abrange três eixos principais, que passam pelas teorias da marginalidade de Aníbal. Quijano, José. Nun e Lucio Kowarick, pela análise dos discursos políticos de J. G. A. Pocock, e chegando aos estudos culturais urbanos, de Angel Rama e Beatriz Sarlo. |