A clínica psicanalítica com psicossomáticos em um centro de reabilitação
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicanálise |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14703 |
Resumo: | Tendo por tema central a clínica psicanalítica com psicossomáticos em uma instituição de reabilitação, esta dissertação lança mão, essencialmente, da teoria lacaniana dos quatro discursos como suporte para transmitir uma experiência que conta com fragmentos de dois casos clínicos de sujeitos neuróticos que apresentam diagnósticos distintos; um reumatológico de artrite reumatóide e o outro neurológico de esclerose múltipla. Tomar os quatro discursos formalizados por Lacan favorece-nos a refletir acerca da expressão o psicossomático utilizada por esse autor em sua última menção explícita sobre o tema, quando afirma estar aquele, em seu fundamento, profundamente enraizado no imaginário , categoria que tem em seu ensino como ponto de partida a referência ao corpo. Ao tomá-lo nesta pesquisa como uma posição discursiva, conjecturamos, baseados na experiência dos dois casos, que ela se comporta como um véu que recobre a estrutura de sujeito, podendo essa ser neurótica, psicótica ou perversa, que são balizas estruturais e inexoráveis que determinam o ser falante. Essa posição discursiva potencializa a dimensão imaginária e seus engodos, cristalizando uma expressão de gozo específica sobre a qual Lacan se interrogou, em 1975. Para revelá-lo a aposta lacaniana é a da invenção do inconsciente , o que implica outra dimensão do gozo sendo essa anômala ao do corpo porque é suscetível à palavra e ao encadeamento borromeano orientado pelo sentido. Esse outro gozo, esclarece Lacan, é objeto da resposta do analista ao exposto, pelo analisando, ao longo do seu sinthoma . Como veremos, trata-se do reconhecimento do gozo como condição absoluta do ser falante, apostando no seu reviramento utilizando como metáfora a cadeia borromeana, que, estendida ao ternário R.S.I., tornou possível a Lacan pensar a clínica, essencialmente freudiana, como envelopamento do simbólico sobre as demais categorias, envelopamento franqueado pelo corte da interpretação |