Imagem corporal e mal-estar psicológico: estudo longitudinal de avaliação nutricional de adolescentes ELANA
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Nutrição BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Alimentação, Nutrição e Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7234 |
Resumo: | Introdução: O bem-estar psicológico na adolescência é visto como o grau de satisfação pessoal do adolescente com sua qualidade de vida e saúde. Influências socioculturais e mudanças biopsicossociais, inerentes desta fase da vida, exacerbam preocupações e predispõem a ocorrência de inadequação do estado nutricional, distorção e insatisfação com a imagem corporal, podendo causar mal-estar psicológico nos adolescentes e comprometer a sua saúde. Objetivo: Avaliar o papel da condição de peso e da imagem corporal na ocorrência de mal-estar psicológico em adolescentes, segundo sexo. Métodos: O presente estudo é do tipo longitudinal, realizado com 793 adolescentes, alunos de escolas públicas e privadas da região metropolitana no Rio de Janeiro, sendo 428 meninos e 365 meninas (linha de base - primeira fase do estudo), com idades entre 10 e 19 anos. Para avaliação do bem-estar psicológico foi utilizado o domínio bem-estar psicológico do instrumento Kidscreen (27 questões). A autopercepção da imagem corporal foi avaliada pela Escala de Silhuetas Corporais para adolescentes e a avaliação do estado nutricional foi feita através do índice de massa corporal. Os adolescentes foram acompanhados por 4 anos consecutivos sendo a coleta realizada nos anos de 2010 a 2013, através da aplicação de questionário autopreenchível aos adolescentes e aferição de suas medidas antropométricas (massa corporal e estatura). Foi realizada regressão logística bivariada e multivariada para verificar o grau de associação entre as variáveis estudadas, sendo considerado o nível de significância de p<0,05 para todos os testes realizados. Todas as análises foram estratificadas segundo sexo. Resultados: Os resultados, da linha de base do presente estudo, demonstraram associações entre autopercepção da imagem corporal, distorção da imagem corporal e insatisfação com a imagem corporal na direção do excesso de peso e mal-estar psicológico nas meninas, mesmo após ajuste pelas possíveis variáveis de confusão (idade, maturação sexual, tipo de escola, consumo de álcool e prática de atividade física). Na análise longitudinal, esses resultados perderam a significância estatística. Sobrepeso e obesidade não se mostraram associados ao mal-estar psicológico entre os adolescentes pesquisados. Conclusão: O presente estudo vem contribuir para uma melhor compreensão sobre os fatores associados à saúde mental na adolescência, ressaltando a necessidade de se levar em consideração a diferença entre sexo em relação não apenas ao excesso de peso, mas a autopercepção da imagem corporal em programas de controle de peso de crianças e adolescentes |